sábado, 23 de fevereiro de 2008

A mais Bela Flor


O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando me afundar. E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar.

Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria: - "Veja o que encontrei". Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água ou luz. Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei.

Mas ao invés de recuar ele sesentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa: - "O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei; ei-la, é sua."

A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho,mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá.

Então me estendi para pegá-la e respondi: - O que eu precisava.
Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nessa hora notei, pelaprimeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos.

Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram ao sol enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquelejardim. - "De nada", ele sorriu. E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia. Me sentei e pus-me a pensar como eleconseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho.

Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU.

E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundoque é só meu. E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquelegaroto, com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade.




____ bem, li esse texto e gostei muito, por isso resolvi por aki,

muitas vezes as pessoas mais sensíveis ao mundo, são aquelas que não podem vê-lo.O sistema concerteza influi na nossa maneira de pensar.Pois, sem ele ,poderiamos nos libertar,quebrar as correntes que nos aprisionam...O mundo em que nos encontramos, ''força-nos'' a ser assim...enquanto algumas pessoas sabem viver...dando valor as coisas simples da vida, outras se preocupam apenas com um capitalismo medícre.

O que faz a sua vida mudar pra melhor, é saber reconhecer que as pequenas coisas,pode te tornar mais feliz do que as grandes, que podem não ter significado nenhum.



bom, essa é a reflexão do dia.





''Quando pensares que tudo está perdido, o pai vai olhar, e te abençoará sorrindo;Erga sua cabeça; batalhe e vc verá; as portas vão se abrir pode acreditar;e tire do seu coração a ganância o orgulho e plante o amor...''

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008


Hoje...




vou continuar a “minha filosofada”, de que às vezes nós somos muito injustos com nós mesmos... Ao condenar os outros, ao se queixar de seus defeitos etc.

Às vezes nos queixamos de defeitos físicos (principalmente). Como eu disse na reflexão anterior, eu mesma me queixo de várias coisas, como um corte no dedo (mesmo fazendo essas reflexões, acho que ainda estou cometendo esses erros).

Pois é, hoje vou continuar o “contexto” da reflexão anterior. Em falar em valorização de si mesmo, vou dar um exemplo... Todos os dias constantemente eu me dou com situações assim, meio que lições de vida.

Um dia desses eu peguei um ônibus para ir pro colégio com duas cegas. Quase todos os dias eu pego ônibus com pessoas assim, porque eu passo por um instituto de cegos e também por uma escola de albinos (massa). Sim, pois é, continuando, essas duas cegas (ou deficiente visual, como queira) me chamaram atenção. Uma era uma criança de mais ou menos dez anos e a outra era a mãe dela. As duas sentaram em cadeiras diferentes e separadas (distantes), eu sei que eu me levantei para a mãe da menina sentar. Nisso eu reparei na criança que ia sentar atrás de mim (assim, quando eu já estava de pé, aí ela sentou do outro lado). Ela me chamou atenção porque ela parecia que tinha medo de andar, sabe? Aí ficava assim como se fosse ajoelhar, realmente assustava qualquer pessoa que olhasse, não sei se era tipo fraqueza nos ossos ou coisa assim, mas era preocupante. Me sensibilizei com essa cena, pois um dos meus lemas é defender crianças e pensei, “Cara, uma criança assim, inocente, foi tirado o direito de ver as cores, de ver o mundo em que vive, formas, (às vezes, é até melhor não ver, porque a situação em que este mundo está...), mas tipo, ela não tem culpa de nada, entende? Mas talvez ela possa ser mais útil assim, como a Bethany, que é um exemplo.




Depois fui olhar para a minha frente, onde estava a mãe da garotinha. Ela estava com um óculos escuro conversando com a mulher que estava sentada ao seu lado. Como estava virada assim de lado dava para seus olhos pela lateral do óculos. A cena foi mais “sensibilizante” ainda, quando eu fui olhar os olhos dela, eu não vi olhos! Não tinha pupila, íris, nada! Era apenas um buraco meio côncavo, com carnes e só! Mas quando eu fui olhar bem direito assim, vi que tinha uma bolinha preta (a pupila) que se mexia rapidamente para um lado e para o outro. Fiquei impressionada, nunca tinha visto algo parecido! Acho até bom pegar ônibus com pessoas assim, porque toda vez que eu vejo isso, eu agradeço a DEUS pela minha vida e pela minha saúde.

Às vezes, essas coisas acontecem diariamente em nossas vidas. Só damos valos a algo, quando o perdemos, ou quando vemos pessoas que são exemplos.

Por que não se incomodar com as pequenas coisas? Coisas fúteis, sem valos, que nos preocupamos à toa! Que besteira! Por que não aprendemos a nos valorizar e a nos contentarmos com o que temos? Por que estamos sempre querendo ser melhores que os outros em tudo? Por que queremos competir, sem se preocupar com as conseqüências depois? Por que estamos sempre mostrando defeitos nas pessoas, ao invés de procurar as qualidades? Por quê... Por quê... Perguntas básicas, que devemos ter cuidado...

O melhor seria a gente ser feliz, ou pelo menos tentar... Passando por cima não das pessoas, mas sim dos problemas e das coisas ruins. Talvez assim a gente conseguisse viver melhor. Mas por que será que é tão difícil você viver apenas em função de sua própria vida? Será que é por que já é “rotina” você viver assim, querendo ser melhor que tudo e todos?

Na verdade eu não sei... Mas se nós não conseguimos controlar nossa própria vida, vamos pelos menos lembrar de agradecer a DEUS, o nosso único criador, por todos os dias nos conceder vida e dias a mais de vida, de alegria e de saúde.

Lembre-se sempre que o mundo gira em torno de nós mesmos, é como se fosse uma máquina, controlável por nossas atitudes, que apenas nós mesmos é que pagamos os erros cometidos por elas. Lembre-se de dar valor às coisas, às pessoas, antes que as percam.

Por hoje é só.






______original do texto escrito em 07.09.06 para ''alguém''_______

domingo, 10 de fevereiro de 2008


Bem ,


(pow sempre começo com bem, né?), pois é, aqui estou eu de novo, pra pelo menos tentar resgatas uma coisa que acho muito importante na vida das pessoas, que é a valorização de si mesmo e a valorização da nossa vida, que é muito importante.


Vou começar resgatando uma história que acho uma lição de vida para todos nós. Uma garota chamada Bethany Hamilton que surfava desde pequena, aos treze anos perdeu um braço (direito), por uma mordida de tubarão, que comeu quase o braço todo, restando apenas um pequeno pedaço até o ombro e um pedaço da sua prancha.

Na verdade, ela não desanimou, até parece inteligência inconsciente, porque naquele momento ela não se desesperou, o que fez que com a quantidade de sangue permanecesse instável, pois se ele fizesse o contrário, as artérias de seu corpo iriam pulsar cada vez mais. Apesar de tudo, ela perdeu muito sangue, teve que passar por duas cirurgias, uma de desintoxicação e outra de fazer uma “colagem”, teve que tirar um pedaço de sua pele para pôr onde estava o ferimento. Nesse processo de cirurgias, teve que ficar muitos dias apenas com o ferimento enfaixado, era uma dor muito grande para uma garotinha de treze anos.

Os pais dela eram de família humilde, o pai garçom e a mãe doméstica, mas faziam de tudo para que a pequena Bethany se desse bem em sua carreira de surfista. O detalhe é que no momento em que Bethany chegou no hospital, após o acidente, o pai já estava lá, só que fazendo uma cirurgia no joelho, ele teve que sair da sala para sua filha ir, porque ela não podia esperar. Imagina aew a dor?



Ela recebeu muita ajuda, desde comida até dinheiro, pessoas de vários lugares se comoveram com ela, e sempre estavam a ajudando. Após alguns meses de cirurgia (não tenho em mente quantos foram), ela decidiu encarar a primeira tentativa de surfar após o acidente. Ela não nega que, apesar de sempre procurar as maiores ondas, desta vez ela estava meio temerosa, mas para ela aquele era o momento que iria decidir se ela ainda continuava com o seu potencial para surfar. Lá estavam presentes o pai, a mãe, o irmão e alguns amigos, todos torcendo pela conquista de Bethany, na primeira vez desequilibrou e caiu, mas, aos poucos, foi conseguindo remar com apenas um braço, dos dois lados, e logo na prática foi conseguindo. E hoje continua sendo uma grande surfista e ainda ajudou várias pessoas. Um dia recebeu um e-mail de uma mãe desesperada porque seu filho havia perdido um braço, logo quando ele tinha aprendido a tocar violão, que era seu sonho. Então Bethany ligou para ele e o convenceu de que se pode fazer muitas coisas ainda e tudo...



Bethany disse que nunca questionou Deus porque só tinha um dos braços, pelo contrário! Disse que talvez ela estava sendo mais útil com um braço do que com dois e é grata por isso. Uma frase dela que eu nunca esqueço é: “Posso parecer diferente, mas tudo bem, gosto de ser quem sou”. Legal, né? A história dela é longa, mas é mais ou menos assim.


Bem, onde eu queria chegar é que essa história é um exemplo de vida. Que apesar de tudo, nunca baixou a cabeça, nunca deixou de sonhar e nunca desistiu, lutou contra perdas, emoções, mas apesar de tudo lutou, lutou e conseguiu! Venceu e ainda pode ajudar várias pessoas a se sentirem vitoriosas igual a ela.

Às vezes, como eu, por exemplo, vivo cortando meu dedo com o aparelho (hehehe) e penso, “Ah, eu não vou poder escrever hoje, não, tá doendo!”. Caramba! Pow, olha ao nosso redor! Tem tanta gente pior, em situações até irreversíveis, mas que tão aew na luta! Temos que aprender (eu também!) a parar de se queixar por tão pouco, na vida temos que ser FORTES, (aproveitando o momento) não como as ondas que a tudo destroem, mas como as rochas que permanecem firmes!

Bem, taí meu recadinho de hoje, meio na dúvida de escrever, mas tá aqui registrado. VamoS Ser ForteS!


Bjus!



_______Copia de um texto que fiz para uma pessoa especial no dia 03.09.06___________





'' A fome dos meus filhos não será a riqueza dos seus!" Natiruts